Hoje não vim escrever um poema sobre meu sentimento, nem uma música que me marcou,nem vim lhes dizer palavras bonitas, e muito menos expressar religiosidade.
Hoje vou escrever sobre um sentimento real, de um ser humano que erra, e que as vezes demostra estar feliz, mas no fundo precisa de um pouco de consolo. Hoje vou escrever sobre um sentimento real, não parecido com a sociedade, mas sim de um ser humano aprisionado por ela. Hoje vou falar sobre Mim!
Hoje terminei o grande livro que debateu minhas ideias por meses, O vendedor de sonhos de Augusto Cury, e junto com ele vieram muitos conflitos emocionais e um deles em especial quero cita-lo: Culpa.
Durante muito tempo a culpa tem se tornado o grande peso nas pessoas dessa sociedade moderna. Culpa do que? Talvez por ter decepcionado quem ama, talvez por não ter sido aquilo que o chefe esperava, talvez por ter andado a mil km por hora na direção errada. Hoje descobri que a culpa sempre nos acompanhará, não importa quantas vezes aceitamos o perdão de Deus, ela parece que foi colado em nosso coração com super bonder e por vezes queremos nos livrar dela, mas ela sempre estará lá.(Assim pensava eu até HOJE)
Hoje tive esse sentimento, talvez por não ser quem eu esperava ser, por ter me perdido no meio do caminho de me encontrar, mas ela esta comigo. Mas hoje aprendi algo importante com o Vendedor de Sonhos, que a culpa só será apagada de nosso coração e desgrudada de lá, quando nos encontrarmos, quando aprendermos a superar os desafios e decepções da vida de cabeça erguida. Mas hoje percebi que a culpa é o primeiro estagio para a cura emocional e a não voltar a cometer o mesmo erro.
1º nos arrependemos;
2º nos sentimos culpados;
3º apagamos a culpa não cometendo mais o mesmo erro;
4º aceitamos que o fato de errar não diminui nossa condição como ser humano.
Num mundo onde ser normal é ser estressado e cheio de individualismo. Abri meus olhos e percebi que eu também sou um pouco invidualista. Temos 1º que aprender que a culpa é o 2º passo para a cura, mas não podemos carrega-la pelo resto de nossas vidas, se não nos perdoarmos pelos nossos erros nunca mais andaremos de cabeça erguida,ninguém pode se culpar para sempre.
E nas palavras do vendedor de sonhos:
"O passado é meu algoz, não me permite o retorno, mas o presente levanta generosamente meu semblante descaído e me faz enxergar que não posso mudar o que fui, mas posso contruir o que serei."
Como numa casa todos precisam de um alicerce, quando erramos, ou o poder sobe a nossa cabeça e falhamos e sentimos que tudo ira desabar sobre nós o alicerce, sem pedir licença, quer fazer as pases com você. O alicerce não quer ser o maior da casa, a melhor nem a mais importante. Ele quer apenas ser reconhecido como parte do conjunto.
Porque você e eu nos culpamos tanto as vezes quando erramos? Porque simplesmente rejeitamos nossos alicerces, o "poder" subiu tanto a nossa cabeça que nos cegamos e esquecemos que nossa casa não fica em pé sem o alicerce. Eu estou fazendo as pases com o meu e vc? Quer continuar com a culpa? ou reconhecer que errou, mas que você pode recontruir aquilo que vc esmagou pelo "poder" que achava que tinha de controlar sua vida: Seu Alicerce?
"Conquiste menos poder e tenha mais poder de conquistar".
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Sou apenas um caminhante que perdeu o medo de se perder. Estou seguro de que sou imperfeito podem me chamar de louco, podem zombar das minhas ideias. Não importa! O que importa é que sou um caminhante que vende sonhos para os passantes. Não tenho bussola nem agenda, não tenho nada, mas tenho tudo. Sou apenas um caminhante a procura de mim mesmo.
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