28 de setembro de 2008

Just Man - The Classic Crime


Encharcados de sinceridade fingida,
Lindos slogans de mistérios inalcançáveis.
Você reduz seu Deus, (suprimido para lucrar com seu ego)
A um comercial de TV.
"Compre o que eu vendo! (anuncie, anuncie!)" você grita,
"Adquira meu estilo de vida!"

Uma vez eu tive a chave, mas agora não tenho nada.
E você é tão ingênuo,
Me desculpe por estar deixando você agora.
Sou apenas um homem.
Sou apenas um homem.
Sou apenas um homem...

Me acorde e limpe os estereótipos dos meus olhos,
Está me matando quando tudo que vejo é hipocrisia e mentiras.
Eu sei que meus defeitos me enfraquecem, é uma batalha constante.
Esta é a razão pela qual devo ser honesto com você agora.
Eu não sou seu santo, eu não sou seu salvador.

Uma vez eu segurei a chave, mas agora não tenho nada.
E você é tão ingênuo,
Me desculpe por estar deixando você agora.
Sou apenas um homem.
Sou apenas um homem.
Sou apenas um homem....

Uma vez eu portei a chave
De tudo aquilo que você alguma vez já sonhou.
Agora não tenho nada,
Me desculpe por estar deixando você agora.
Sou apenas um homem.
Sou apenas um homem.
Sou apenas um homem.

As pequenas e bravas andorinhas - Augusto Cury.


Certa vez houve uma inundação numa floresta. O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez anunciou a morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. Devastavam tudo o que estava à frente. Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar.
As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradissímas. Disseram: Você é louca! O que poderá fazer com um corpo frágil?. Os abutres bradaram: Utópica! Veja se enxerga a sua pequenez!. POr onde a frágil andorinha passava, era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido a mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote no bico.
Ao retornar, encontrou outras hienas, que não tardaram a declarar: Maluca! Está querendo ser heroína!. Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a sua resposta: Só me sinto digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem.

"Há muitas hienas e abutres na sociedade. Não esperem muito dos grandes animais. Esperem deles, sim, sincompreensões, rejeições, calúnias e necessidades doentia de poder. Não os chamo para serem grandes heróis, mas para serem pequenas andorinhas que sobrevoam anonimamente a sociedade amando desconhecidos e fazendo por eles o que está ao seu alcance. Sejam dignos das suas asas, É na insignificancia que se conquistam os grandes xsignificados, é na pequenez que se realizam os grandes atos."